A tradução deste artigo está abaixo da qualidade média aceitável.Novembro de 2024) ( |
Teatro Kursaal-Fernando Arrabal | |
---|---|
Tipo | teatro |
Estilo dominante | arquitectura Art Nouveau |
Designação do patrimônio | Bem de Interesse Cultural, Conjunto Histórico-Artístico |
Nomeado em homenagem a | Fernando Arrabal |
Capacidade | 700 |
Geografia | |
País | Espanha |
Localização | Melilha |
Coordenadas | |
O Teatro Kursaal-Fernando Arrabal é o teatro mais importante de Melilha (Espanha), localizado no n.º 6 da avenida Cándido Lobera, Alargue Modernista e que faz parte do Conjunto Histórico Artístico da Cidade de Melilha, um Bem de Interesse Cultural.[1][2]
Salão Kursaal
[editar | editar código-fonte]Os solares 190, 191 e 192 do Bairro de Rainha Victoria ficarão desertos nas licitações de 1910, devido a sua desfavorável localização com respeito à Avenida e dois anos mais tarde, de forma provisória ceder-se-ão em usucto a Isidro Beiras Pujol e Antonio Carbonell Pages, para a instalação de um skating rink, pista de patinaje, bar e cinematógrafo projectado num princípio por Joaquín Barco Pons, projecto do 12 de junho de 1912, finalmente deve-se ao de Enrique Nieto com data 25 de setembro de 1912, autorizada sua construção o 8 do mês seguinte e sendo concluído no final do mesmo ano, sendo inaugurado o 23 de dezembro de 1912 , com a denominação de Salão Kursal. Propriedade dos empresários Jorro e Rivas, era um enorme pavilhão de madeira com carpintería interior de desenho vienés para o recreio provisto então da maior pista de Espanha, no ano 1915 é comprado por Ricardo Ramos Cordeiro que em 1916 o reforma para servir de teatro de variedades e comédias.
No “Relatório a respeito das condições que reúnem actualmente os locais destinados a espectáculos públicos, nesta cidade”, assinado pelo engenheiro industrial Francisco das Grutas e o arquitecto Enrique Nieto, datado a primeiro de abril do ano 1927 indicava seu mau estado e na Sessão Permanente da Junta Municipal de começos do mês de junho de 1928 se tinha obrigado a seu proprietário a deixar livre um trozo de via pública que usufruía a efeitos de urbanização dos terrenos próximos ao barracón, dantes do 31 de dezembro de 1928.
Corbella adquire-o em 1929 e aluga-o a Rico e Vermelho, até que é comprado por Rafael Rico Albert no 1929, que o 19 de maio de 1930 começou ao derrubar.
Teatro Kursaal
[editar | editar código-fonte]História
[editar | editar código-fonte]O 20 de fevereiro de 1930, a Junta Municipal autorizou sua construção a Rico Albert indicando que devia alinhar com o Edifício da Câmara de Comércio e se ajustar plenamente às condições impostas pela Comissão de Espectáculos de Melilha. Foi construído em 1930 pelos contratadores José Zea, Albadelajo e Martínez Rosas, SA, com decoración de Vicente Maeso e carpinterías de Adolfo Hernández segundo desenho do arquitecto Enrique Nieto datado em dezembro de 1929 e inaugurado o 31 de outubro de 1930, dois mil quinhentos espectadores, o 14 de abril de 1931 teve lugar o início de suas sessões de cinema sonoro com o filme alemã titulada em espanhol Só te quis a ti, sendo declarada obra nova nesse ano e ampliado entre 1934 e 1935 com proscenio e camerinos pelo mesmo arquitecto em novembro de 1934, para servir de teatro, o único do centro de Melilha.[3][4][5]
Foi renomeado Cinema Nacional em 1937 e sofreu a perda a decoración original da sala 1952 e 1953, substituída por uma de Pedro Aroca, dos pináculos da fachada principal depois de vários terramotos entre 1958 e 1959 e a eliminação dos palcos do procenio em 1969 para agrandar o ecrã. Depois do fechamento em 1982 do Monumental Cinema Sport converteu-se no maior cinema de Melilha, no que se celebravam nas Semanas de Cinema.
Foi comprado em 2005 e reconstruído entre 2010 e 2011 pela Cidade Autónoma de Melilla, sendo denominado Teatro Kursaal.[1][6][7][8]
O 25 de outubro de 2017 rebaptizou-se como Teatro Kursaal-Fernando Arrabal com a presença do próprio Fernando Arrabal.[9]
Descrição
[editar | editar código-fonte]
Está construído com paredes de mampostería de pedra local e tijolo tocho, com bovedillas de tijolo tocho para os tetos, materiais muito humildes.[10][11][12]
Exterior
[editar | editar código-fonte]Sua fachada principal conta com uma rua que se inicia com as três portas primeiramente em arcos planos, continuando com uma janela trífora que conduz a um balcón corrido com balaustre, esta janela continua com outra similar, com um arco escarzano sobre o rótulo de fundição, enquadrado por uma cornisa adaptado ao arco que leva a cinco janelas adinteladas, separadas por pilastras que conduzem a um frontón curvo, flanqueado por pináculos que arrancam em belas pilastras ornamentadas com motivos geométricos que se iniciam no primeiro corpo. Cale-las laterais contam com belas portas de madeira, com molduras que levam até um grande ventanal terminado em arco,letras de ferro sevillanas que leva a outra cornisa adaptado ao arco e esta a uma janela, se arrematando com outro frontón curvo e flanqueada toda a rua com pilastras, se repetindo esta composição da rua nos paños da fachada lateral.[13][14][15][16][1]
Interior
[editar | editar código-fonte]Dantes da transformação contava com três plantas -800 e 400 butacas-.
O térreo contava com as bilheteiras aos lados do vestíbulo, depois do situa o pátio, com proscenio e orquestra em seu final, a primeira contava com foyer, os serviços e, separado por rejería central, o <<olho do pátio>> que oferecerá a visual do recibidor de seu térreo., até a construção do palco com a cabine e entradas laterais ao anfiteatro que em seus braços extremos tinha os palcos. O segundo anfiteatro, de igual distribuição, albergará a contaduría e dará fim, em sua superfície central, à visão do foyer inferior.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c Gallego Aranda, Salvador (2010). Enrique Nieto: un paseo por su arquitectura. Melilla: Fundación Melilla Ciudad Monumental-Atrio. pp. 125–128. ISBN 978-84-86101- Verifique
|isbn=
(ajuda) - ↑ «Real decreto 2751/1986, de 5 de diciembre por el que se declara Bien de Interés Cultural, con la categoría de Conjunto Histórico, una zona de la ciudad de Melilla» (PDF). Boletín Oficial del Estado (15): 1289-1390. 17 de janeiro de 1987. ISSN 0212-033X
- ↑ Díez Sánchez, Juan (1997). MELILLA Y EL MUNDO DE LA IMAGEN APROXIMACIÓN A LA FOTOGRAFÍA, EL CINE Y LA TELEVISIÓN. Málaga: SEYER. ISBN 84-87291-80-5
- ↑ Bravo Nieto, Antonio (2007). «El problema de las transformaciones de cines y teatros en España: la metamorfosis de un edificio emblemático de Melilla: de Teatro Kursaal a Cine Nacional». Boletín de Arte (28). ISSN 0211-8483
- ↑ Bravo Nieto, Antonio (1997). La ciudad de Melilla y sus autores, Diccionario biográfico de arquitectos e ingenieros (finales del siglo XIX y primera mitad del XX). Málaga: SEYER. p. 174-175. ISBN 84-87291-81-3. Consultado em 21 de agosto de 2017
- ↑ El teatro KURSAAL de Melilla (PDF). [S.l.]: Brizzolis. 2006. ISBN ML-04-2016 Verifique
|isbn=
(ajuda). Consultado em 10 de junho de 2018 - ↑ Mª Carmen Palma. «Marín: «No existe nada original en el cine Nacional, salvo la fachada»». http://www.diariosur.es. Consultado em 9 de outubro de 2017
- ↑ Bravo Nieto, Antonio; Bendahán, Marcelo (2008). Guía del Modernismo en Melilla (em Español-inglés). [S.l.]: MAESTRO BOOKS. ISBN 978-90-809396-4-6
- ↑ «Fernando Arrabal recibe el homenaje de Melilla y su cultura». http://www.melillamedia.es. 25 de outubro de 2017. Consultado em 26 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2017
- ↑ Bravo Nieto, Antonio (1996). «VI». La construcción de una ciudad europea en el contexto norteafricano. Arquitectos e ingenieros en la Melilla Contemporánea (PDF) (em espanhol). Málaga: Ciudad Autónoma de Melilla Consejería de Cultura, Educación, Juventud y Deporte Universidad de Málaga-SEYER. p. 661. ISBN 84-87291-68-6. Consultado em 12 de julho de 2017
- ↑ Bravo, Antonio; Nieto (2008). Modernismo y Art Decó en la arquitectura de Melilla. Badalona: Ediciones Bellaterra-UNED Melilla. ISBN 978-84-7290-428-6
- ↑ «Teatro - Kursaal». http://www.melilla.es. 12 de julho de 2016. Consultado em 12 de julho de 2017
- ↑ «EL TEATRO KURSAAL» (PDF). https://coacam.es. Consultado em 12 de julho de 2017
- ↑ Gallego Aranda, Salvador (1996). Enrique Nieto en Melilla: La ciudad proyectada. Granada: Editorial Universidad de Granada (eug). ISBN 9788433822611
- ↑ Lechado Granados, Dunia; Melero Pascual, Julia; Cabanillas Gutiérrez, Gustavo; Amar Salat, Karima; Atencia Andreu, Ana; Mimón Bouzbib (2015). MELILLA GUÍA TURÍSTICA. [S.l.]: Galland Books. p. 75. ISBN 978-84-16200-16-0
|primeiro=
e|nome1=
redundantes (ajuda); - ↑ Bravo Nieto, Antonio (2002). Guía de Melilla. León: EDITORIAL EVERGRAFICAS S.L. p. 69. ISBN 84-241-9300-8